Mesmo os voos solitários chegam em algum lugar. Façamos de nosso Pais a Terra que sempre sonhamos viver...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vem totó!...

Eugêno Mauricio sempre viveu como cachorrinho de estimação e achava o máximo.
Vida mansa, dentro de seus padrões. Jamais fora ambicioso.
Casinha sempre limpinha. Comidinha vinda em bolsas pontuais e segurança de barriga cheia a cada dia.
Saia do sério apenas com alguns humanos.
Viviam falando em politica. Queixavam-se de tudo. Gente negativa. Via defeito em tudo.
Não havia do que reclamar. Seu dono cuidava de tudo. Ele só precisava balançar o rabinho.
O destino pregou uma peça.
Numa dessas noites pra se esquecer, caiu um temporal. O morro desabou. Encobriu sua casa. Matou o seu dono e machucou o seu rabo. Tiveram de cortá-lo.
Dai por diante a vida mudou.
Sem casa e desprotegido, passou a vagar pelas ruas.
Foi quando ouviu o comentário.
- Autoridades sabiam do perigo de desabamento. O ocorrido poderia ser evitado.
Não dava para entender.
- Se sabiam, porque não avisaram?
Bastaria esse gesto lógico, para que seu dono estivesse vivo.
E agora?
Como arrumar um novo dono, se nem rabo tem mais?
Pois é!...
No Brasil tem certos animais, que só entenderão o que está acontecendo, quando a verdade atingir os seus rabos...
E Assim o Mundo Gira e o Brasil se Afunda

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